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sexta-feira, 30 de julho de 2010


Entenda bem:Não me veja tentando reatar uma história de amor já bastante espatifada (ou talvez sim,mas você não me deu chance e a coisa mais saudável que eu podia fazer era entrar noutra).Acontece que,com ou sem cama gosto profundamente de você.E você,faz tempo,não está me dando chance de gostar de você.Sem pedir coisa alguma,além de uma certa delicadeza um certo estar presente e não fugindo o tempo todo.
(...)

Fico pensando o dia inteiro e querendo saber das coisas,que você me escreva,me ligue,que você me diga qualquer coisa para que eu possa estar ao seu lado.Você não está permitindo isso (...)E eu não estou sabendo como agir.Entenda que eu quero estar com você,do seu lado,sabendo o que acontece.De repente,me passa pela cabeça que a minha presença ou a minha insistência pode talvez irritá-la.Desculpa,não insistirei mais.
(...)
Eu queria dizer que eu estava com você,e a menos que você não me suporte mais,continuaria te procurando e querendo saber das coisas.
(...)
Bobagens? Pois é,se quiser ria como você costuma rir pra se defender.Não estou me defendendo de nada.Estou perguntando a você se permite que eu tenha carinho por você,sua idiota.
(...)Pode ficar em silêncio se você tiver vontade.Mas estou aqui,continuo aqui não sei até quando, e quando se você quiser,precisar dê um toque.Te quero imensamente bem,fico pensando se dizendo assim,quem sabe,de repente,você acredita.Acredite.


Maria anda como eu. Impossibilitada de fazer tudo o que quer.tem mãos amarradas,ar de doente,olhar de demente,cansada. Maria vai acabar como eu: covarde nas decisões, amante das cousas indefinidas e querendo compreender suicidas. Maria vai acabar assim sem rumo, andando por aí, fazendo versos e tendo acessos nostálgicos. Maria vai acabar bem tristemente. De qualquer jeito, lendo jornais,tendo  marido indefinido.(Não sei porque Maria quer compreender muito, demais a vida do suicida e Maria vai acabar se fartando da vida.)A vida, coitada, camarada, gosta de Maria, quer fazer Maria viver mais, porque Maria é desgraçada, quer deixá-la para o fim, assim a mostra,e eu francamente não entendo porque Maria não gosta da vida.
"Recria tua vida,
sempre,
sempre.
Remove pedras,
e planta roseiras,
e faz doces.
Recomeça!"

Cora Coralina


E decidi. Não quero mais. Não quero mais que seja tão bom, tão feliz o nosso "estar junto", e eu sempre voltar pra casa dessa forma..
Não quero mais pensar em você, ou com quem possa estar, ou quem está levando essa noite pra casa., ou se está pensando em mim enquanto está com ela. Não quero mais.
Eu que hoje bebi pra esquecer, pra fugir, acabei lembrando mais, sentindo mais e mais..e mais vontade de fugir disso tudo.
Nenhuma perda, nenhuma ausência me fez me acostumar com essa sensação que fica quando volto.
Definitivamente, acho que nunca vou me acostumar com esses seres. Ainda vou tentando me acostumar com a maldade delas enquanto fingem ser boas..
Mas ainda assim, prefiro ser só a ter que me acostumar a isso.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Eu amo desorganizado, desenvergonhado. Tenho um amor que não é fácil de compreender porque é confuso. Não controlo, não planejo, não guardo para o mês seguinte. A confusão é quase uma solidão adicional. Uma solidão emprestada. Sou daqueles que pedirá desculpa por algo que o outro nem chegou a entender, que mandará nova carta para redimir uma mágoa inventada, que estará se cobrando antes de dizer. Basta alguém me odiar que me solidarizo ao ódio. Quisera resistir mais. Mas eu faço comigo a minha pior vingança. Amar demais é o mesmo que não amar. A sobra é o mesmo que a falta. Desejava encontrar no mundo um amor igual ao meu. Se não suporto o meu próprio amor, como exigir isso?

Não me dou paz sequer um segundo. Medo imenso de perder as amizades, de apertar demais as palavras e estragar o suco, de ser violento com a respiração e virar asma. Até a minha insegurança é amor. O pente nos meus cabelos é faca enquanto é garfo para os demais. Sofro incompetência natural para medir a linguagem das laranjas, acredito desde pequeno que tudo o que cabe na mão me pertence. Minha lareira não dura uma noite, esqueço da reposição das achas, do envolvimento da lenha no jornal, de assoprar o fundo. Brigo com o bom senso. Ou sinto calor demais ou sinto frio demais. Uma ânsia de ser feliz maior do que a coordenação dos braços. Um arroubo de abraçar e de se repartir, de se fazer conhecer, que assusta. Parece agressivo, mas é exagerado. Conto tragédias de forma engraçada, falo de coisas engraçadas como uma tragédia. Nunca o riso ou o choro acontece quando quero. Cumprimento como se fosse uma despedida. Desço a escada de casa ao trabalho com resignação, mas subo na volta pulando os degraus. Esse sou eu: que vai pela esperança da volta.
Entenda bem:Não me veja tentando reatar uma história de amor já bastante espatifada (ou talvez sim,mas você não me deu chance e a coisa mais saudável que eu podia fazer era entrar noutra).Acontece que,com ou sem cama gosto profundamente de você.E você,faz tempo,não está me dando chance de gostar de você.Sem pedir coisa alguma,além de uma certa delicadeza um certo estar presente e não fugindo o tempo todo.
(...)

Fico pensando o dia inteiro e querendo saber das coisas,que você me escreva,me ligue,que você me diga qualquer coisa para que eu possa estar ao seu lado.Você não está permitindo isso (...)E eu não estou sabendo como agir.Entenda que eu quero estar com você,do seu lado,sabendo o que acontece.De repente,me passa pela cabeça que a minha presença ou a minha insistência pode talvez irritá-la.Desculpa,não insistirei mais.
(...)
Eu queria dizer que eu estava com você,e a menos que você não me suporte mais,continuaria te procurando e querendo saber das coisas.
(...)
Bobagens? Pois é,se quiser ria como você costuma rir pra se defender.Não estou me defendendo de nada.Estou perguntando a você se permite que eu tenha carinho por você,sua idiota.
(...)Pode ficar em silêncio se você tiver vontade.Mas estou aqui,continuo aqui não sei até quando, e quando se você quiser,precisar dê um toque.Te quero imensamente bem,fico pensando se dizendo assim,quem sabe,de repente,você acredita.Acredite.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

": Vortô pra ficá, né?

Maria: Não, achu qui minha sina é sempre caminhá

: Tu carece é di criar raíz minina

Maria: Num fala assim Zé, eu sinto qui andei, andei, andei e num cheguei a lurgá nenhum, sinto qui um tanto di coisa eu perdi e um tanto di coisa eu num consegui achá... Vivê é assim mermo Zé? Essa coisa doida qui muda sempre? A separação di quem a gente quer? Andança sem pará Zé? Parece tudo sonho. Vivê é isso Zé? E o amô Zé, quando é di verdade? E filicidade Zé, quando é de verdade?

: Ói, a filicidade é o contrai do amô né? A filicidade...

Maria: E na vida Zé, o que vem dipois da morte?

: Num sei. A gente só sabi perguntá, num sabe responder não

Maria: Acho que meu distino é sempre fazer o caminho di vorta.

Adeus Zé!

: Mas será pussivi minina qui nossa sina seja sempre si dispidi

Maria: É não Zé! Nossa sina é sempre si incontrá."

' Arreda a tristeza, Maria, porque o que há de ser tem muita força '
Sempre me perguntei pra que se vive, afinal.
Quando eu era criança achava que eu vivia porque assim meus pais queriam. Me colocaram no mundo, me deram de comer, me compraram arquinhos de cabelo que combinavam com o vestidinho. Me entucharam de brinquedos e de alertas. O mínimo que eu podia fazer por eles era seguir respirando, acordando, passando fio dental, indo ao banheiro pelo menos depois de comer ameixa.

Depois, quando eu era adolescente, achei que a gente vivia para gostar de alguém. Se tivesse ao menos um garoto bonitinho na escola, valia a pena acordar cedo. Se tivesse ao menos um garoto bonitinho no inglês, valia a pena abrir mão da sonequinha da tarde. Se tivesse ao menos um garoto bonitinho irmão de uma amiga, valia a pena encher o saco da minha mãe para dormir na casa da amiga. Só podia ser isso! Ou se vive pra estudar matemática? Geografia? Comer legumes? Não podia ser. A única coisa que podia ser, era viver pra sentir o coração disparar por qualquer garotinho bonitinho. De preferência um que tivesse sardinhas no rosto ou furinho no queixo.

No final da adolescência, eu comecei a achar que se vivia pra ser alguém. Entrar na faculdade. Arrumar um emprego. Ser alguém. Fiz tudo isso. Entrei na faculdade. Arrumei 456 empregos os quais larguei 456 vezes. E nesse tempo todo fui vários “alguém” e nenhum alguém 456 vezes. Porque ser alguém não tem nada a ver com essa vontade desesperada de ser alguém. E continuei sem saber afinal para o que se vive. Porque a faculdade e o deslumbre com os primeiros dias de trabalho são espaços curtos demais para uma vida inteira. Não se vive exclusivamente pra isso. Não se vive pra pegar trânsito, ter um chefe que tira uma vírgula sua e coloca em outro lugar só pra mostrar que é seu chefe. Não se vive pra bater cartão e pagar self-service com Visa Vale. Definitivamente não se vive pra isso. E lá ia eu pedir demissão pra tentar descobrir pra que se vive. Será que para salvar as criancinhas, o planeta, os animaizinhos, os aposentados, as árvores, as praias, as formigas? Não, não se vive pra mudar o mundo, o bairro, meu quarto. Porque a gente não muda nem o jeito de escovar os dentes. Essa é a verdade.

Daí achei que vivemos para fazer o que gostamos e ponto final. Como se fosse uma missão para a qual Deus nos enviou. E a minha era escrever, escrever, escrever. Programas de TV, colunas em revistas, novelas, livros, filmes. Tudo. Eu vivia para ter sucesso nisso. E então vim trabalhar em casa e mergulhei nisso da maneira desajeitada de sempre. Mas ... Que graça tem lançar um livro se você não tem amigos pra ligar e falar “porra, cara, vou lançar um livro!”. Nenhuma.

Aí achei então que se vive para as pessoas. Se você tem dez pessoas de quem gosta muito, taí um motivo para se viver. E eu gostava mais ou menos disso: de dez pessoas. E vivia para isso. Para no final do dia tomar um vinho com uma dessas pessoas e brindar o mistério que é não saber pra que se vive. E eu e minhas dez pessoas viveríamos bem até os últimos dias...Mas não é bem assim que funciona, vocês sabem. As pessoas casam, mudam de pais, resolvem ficar chatas, resolvem te achar chata, resolvem não beber mais vinho. Infelizmente não se vive para as pessoas. E quanto mais os anos passam mais você descobre que as mil pessoas maravilhosas viram cem que viram dez que viram duas. E essas duas são insuportáveis, mas são as que sobraram. E você intercala as duas pra não se irritar em dobro. Ahhh tudo é tão chato, não é mesmo?

Foi então que descobri que talvez se viva para dormir. Comprei uma cama gostosa, colchão bom, enchi de almofadas, colei borboletas na parede. Minha casa não tem telefone. Dormir, dormir, dormir. Para nunca mais pensar pra que se vive. E quem disse que dá certo? Eu sonhava toda noite que percorria o mundo atrás da mesma pergunta. E sonhava com velhos sábios, meus coleguinhas do primário, minha professora de yoga, meu 456 ex namorados (definitivamente não se vive para nenhum deles, até porque se você faz isso, eles saem correndo rapidinho), meu avô, um rato morto, um assaltante, a novela das oito, sei lá. Eu percorria o mundo atrás da resposta. E acordava cansada e com mais sono. Esse negocio de dormir não resolve o problema de ninguém.

Aí um dia, depois de uma dessas noites de correr o cérebro, acordei com uma idéia fixa: nascemos pra gerar vida! Sim, eu precisava ser mãe. E fiquei obcecada pela idéia. Eu, um ser com a conta vermelha, sem papel higiênico e sem namorado, louca pra ser mãe. Mas não foi isso que minha mãe fez comigo? Achou que a razão da sua vida era ser mãe...bom, ela não é das pessoas mais felizes do mundo e eu não sou das pessoas mais bem resolvidas do mundo por ser o centro da vida dela. Não, não se vive para ser mãe. É lindo ser mãe, mas não pode ser a única coisa da vida de um ser. E segui procurando.

Talvez a gente viva pra conhecer o mundo, pra andar numa motoquinha em Paris, pra ouvir todas as músicas lindas, pra ler todos os livros bons, pra fazer sexo com amor, pra sair dando pra meio mundo, pra pagar os pecados, pra dançar, pra quebrar o pau com todo mundo, pra ser superficial ou leve e adorar todo mundo como se fosse possível viver em paz aceitando todos e sendo aceita. Pra malhar a bunda, pra chorar num concerto no Teatro Municipal, pra comer um doce, pra ver o Wagner Moura com aquela cara de macho, pra assistir “Love in the Afternoon” do Billy Wilder, pra levar a Lolita no dentista de cachorros, pra olhar ele pela última vez que nunca é a última vez e chorar pela última vez que nunca é a última vez. Tudo isso? Nada disso? E segui procurando.

Então pra que? Pra quem? Por que?

Por que acordo todos os dias? Se eu sinto prazer em escrever é para que alguém leia. Alguém que certamente vai me magoar um dia. E vai embora. Se eu ganho dinheiro é para comprar coisas que um dia vão acabar. Se eu rezo é para ter uma paz que daqui a pouco vai embora. Tudo vai embora. Todos vão embora. Se tudo acaba, então, meu Deus, pra que se vive? Pra que?

E nessa de tanto perguntar, não é que descobri!

Eu acho, de verdade, do fundo da minha alma, que se vive única e exclusivamente para se viver.

http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/coruja.spaceblog.com.br/images/gd/1250845461/A-magica-de-viver.jpg
"como diria ou gritaria ou uivaria robert plant: “com apenas uma palavra ela consegue o que veio buscar.
 e ela está comprando uma escadaria para o paraíso”. 
As coisas são como são. na hora certa. e foda-se."
"Nem todo dia tem Sol, nem toda sobremesa é cheese cake e nem toda relação homem e mulher é romance.

E você vai fazer o quê?
Vai se matar por causa do cinza acima da sua cabeça? Vai tremer hipoglicêmica e carente porque só sobrou torta holandesa? Vai se manter virgem e intacta até aparecer o homem que vai te dar uma casa com cerquinhas brancas, cachorrinhos e bebês?
Claro que não, você vai viver a vida, curtindo o que ela tem de melhor. E o que um bonitão que só quer te comer pode ter de melhor? Bom, eu poderia fazer uma lista. Mas a droga do romance estraga tudo isso, a droga dos filmes românticos nos enganam como as propagandas de cerveja que enchem de gostosas os babacas segurando um copinho.

Por que raios a gente tem de romantizar qualquer demonstração de carinho de um homem se na maioria dos casos eles só querem nos comer? E por que ficamos tão putas se eles apenas nos comem e caem fora?
Quem disse que eles são obrigados a nos amar eternamente só porque conheceram de perto a nossa beleza interior? E, finalmente: que mal há em sermos gostosas e os homens quererem nos comer? Por que isso parece ofensivo? Por que nos sentimos usadas se ambos estão lá de livre e espontânea vontade?
Isso é herança das mulheres pudicas, sonhadoras e donas de casa do século passado ou a célula do romance vai eternamente se multipilcar e passar de geração em geração através das mulheres?
Eu tento, juro que tento. Mas a droga do romance não me deixa em paz.
É uma praga.
Conscientemente eu sei que nem todos os caras querem namorar comigo, e mais conscientemente ainda eu sei que eu também não quero namorar com a maioria deles. Mas lá dentro fica a dúvida: será que fui usada?
Da onde vem esse sentimento fraco, submisso, antigo, arcaico, pobre e idiota de que numa relação sexual o homem é o dominante que come e a mulher a coitada que é comida? E por que se ele te tratou tão bem, com tanto carinho e respeito, só quis te comer e caiu fora? Precisava se dar tanto trabalho?
A vida é complicada. E a vida é complicada porque nós mulheres romantizamos tudo, ou quase tudo. Ou justamente o que não deveríamos.
A gente faz planos mesmo em cima dos silêncios deles. A gente vê beleza em cada sumiço. A gente vê olhares de amor no mais puro olhar de tesão. A gente acaba de trepar e é batata: deita no peito deles!
Ah, o romance! Mulher que é mulher não consegue fugir de um.
Você vai para o banho super senhora de si, mas enquanto a água escorre, você fica na dúvida entre se ele vai ligar no dia seguinte e o nome dos filhos. Será que ele vai ter os olhos do pai?
Eu cansei de ser assim, por que não consigo ver os homens como diversão se eles conseguem tão facilmente nos ver assim? Por que não posso aceitar que nem tudo é romance?
Por que a droga da chuva me lembra todas as vezes que eu voltei para casa sonhando e no dia seguinte me deparei com a frieza do dia seguinte?
Aonde está você pelo amor de Deus! Aonde está você? Não vê que estou cansada de pertencer a todos e não ser de ninguém? Não vê que minha devolução me enfraquece cada vez mais em me entregar?
Não vê que na loucura de te encontrar não meço as entregas? E elas nunca são entregas porque eles nunca são você.
Porque comecei este texto tão bem e mais uma vez esqueci de ser a mulher moderna que eu tanto gostaria de ser para lembrar a mulher romântica que espera por você a cada esquina, a cada decote, a cada riso nervoso que solto em forma de grito à espera do seu socorro.
Eu vou continuar vendo você em todos esses crápulas que fingem ser você para vulgarizar o meu amor. Eu vou continuar cheirando você em todos esses suores fugazes que me querem num conto pequeno. Eu vou continuar lendo a nossa história em contos pequenos.
Cadê você que some a cada som que não me procura? Cadê você que parece ser e nunca é porque desaparece no cansaço das relações?
O meu amor acaba por todos, a minha espera cansa por todos, a minha raiva ameniza por todos. Mas a minha fé por você cresce a cada dia.
Eu posso transar no primeiro encontro, eu posso transar por transar. Eu posso trepar. Eu posso te encontrar num flat na hora do almoço para uma rapidinha. Eu posso reclinar o banco do meu carro e mandar ver. Eu posso deixar você não me beijar na boca. Eu posso aceitar que você nunca me leve de mãos dadas a um cinema. Eu posso ser uma noite e nada demais. Eu posso ser um banheiro e nada mais. Eu posso ser nada mais.
Mas eu nunca, em nenhum momento, deixo de romantizar a vida, cada segundo, por mais podre que seja, dela. Eu nunca deixo de procurar você. Eu nunca deixo de acreditar que você exista, e eu nunca deixo de acreditar que você faz o mesmo a minha espera."
 

Pois Éh!!

''Mordo o último biscoito e respiro estimulada.
 Aí está onde eu queria chegar: 
milhares de coisas estão subentendidas. Nas entrelinhas.
 O lado omisso. 
Quero a verdade, M.N., meu amado, escuta, entenda isso, quero a verdade. 
E você sugere reticências. 
Omissões.''

. . .
http://thumbs.dreamstime.com/thumb_110/116791800861KKzG.jpg


"Mude.
Mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
Sente-se em outra cadeira, no outro lado da mesa.
Mais tarde, mude de mesa.
Quando sair, procure andar pelo outro lado da rua.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas,
calmamente,
observando com atenção os lugares por onde você
passa.
Tome outros ônibus.
Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço
alguns dias.
Tire uma tarde inteira pra passear livremente na
praia, ou no parque,
e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas.
Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda.
Durma do outro lado da cama...
depois, procure dormir em outras camas.
Assista a outros programas de TV, compre outros
jornais... leia outros livros.
Viva outros romances.
Não faça do hábito um estilo de vida.
Ame a novidade.
Durma mais tarde. Durma mais cedo.
Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua.
Corrija a postura.
Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes,
novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia,
o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo
jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida.
Tente.
Busque novos amigos.
Tente novos amores.
Faça novas relações.
Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes,
tome outro tipo de bebida, compre pão em outra
padaria.
Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado... outra marca de sabonete,
outro creme dental...
tome banho em novos horários.
Use canetas de outras cores
Vá passear em outros lugares.
Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes.
Troque de bolsa, de carteira, de malas,
troque de carro, compre novos óculos, escrevas outras
poesias.
Jogue fora os velhos relógios,
quebre delicadamente esses horrorosos despertadores.
Abra conta em outro banco.
Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros
teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se que a vida é uma só.
E pense seriamente em arrumar um novo emprego,
uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais
prazeroso,
mais digno, mais humano.
Se você não encontrar razões para ser livre,
invente-as.
Seja criativo.
E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa,
longa,
se possível sem destino.
Experimente coisas novas.
Troque novamente.
Mude, de novo.
Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores
e coisas piores do que as já conhecidas.
Mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o
dinamismo, a energia.
Só o que está morto não muda!"

Obrigado Deus....

Não sei mais andar sozinho
Já não vivo sem Teu carinho
Todo dia quero ouvir tua voz
Te abraçar sentir o teu coração
Me sinto perdido e sem direção
Se não sentir por perto tua Mão
Teu amor é real, Tua paz me refaz
Não vou te perder jamais
..
Sou tão dependente Teu
Preciso do Teu amor
Como do ar pra respirar
Como o dia do sol
Preciso Te sentir Senhor..
(Melissa Barcelos)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Pintor: "Ela prefere imaginar uma relação com alguém ausente do que criar laços com aqueles que estão presentes." Amelie: "Hummm, pelo contrário. Talvez faça de tudo para arrumar a vida dos outros." Pintor: "E ela? E as suas desordens? Quem vai pôr em ordem?"

(O fabuloso destino de Amelie Poulain) - Perfeito mesmo entre as piscadas do sono..


http://img.blogs.abril.com.br/1/perolasdemulher/imagens/amelie-enfant.jpg

Todos os dias agora se transformaram em sábados pra ele...
e num abraço ela fez morada pro seu coração

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. 
Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada."
Medo de se apaixonar Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente.
Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida.
Maquermerdaéessa????
Passou o fim de semana, Ufa!! Já não aguentava mais.
Tempos de desordem na minha existência. Insatisfeita com algumas coisas, algumas pessoas, algumas situações.
Fim de semana resolvi fazer o que sempre faço quando estou ansiosa. Não quis ver ninguém, quis ficar aqui comigo. Frio de inverno, sozinha, ouvindo Djavan compulsivamente, arrumando a casa e cantando mais alto e desafinada como se não houvesse ninguém mais pra incomodar meus pensamentos.
Passando horas passando todos os cosméticos que existiam e tinham na minha frente. Sempre faço isso quando estou naquele estado de ansiedade quase beirando à loucura. Parece que dá uma sensação de alguma coisa dentro também vai começar a mudar daquele instante em diante.
Altas horas de conversa comigo mesma, colocando em pauta tudo que precisa mudar, Afinal, a segunda-feira estava ali.
Enfim, Chegou a segunda. 4:30 da manhã e o despertador toca ao som de Paramore - the only exception - Só fui ver a tradução da música depois, parece até que foi escolhida a dedo, tão perfeita.
Acordo, só mais cinco minutinhos, e mais. Fiz todos os preparos nojentos de cada dia, e pedi a Deus um dia perfeito, melhor que todos os outros e muita energia aqui dentro, sentia que ia precisar.
Por incrível que pareça, às segundas, sempre chego mais cedo que o normal no trabalho. E lá fui, metrô, ônibus, gente, a minha mania de criticar todo mundo metalmente e de ficar escolhendo e separando as pessoas que podiam ser mais bacanas que as outras. O Poderoso exercício da respiração, juntamente com as vozes na cabeça - Respira menina!

Dia longo, Ainda não foi dessa vez que os cosméticos conseguiram fazer alguma mudança.
A mudança na alma é muito mais difícil e dolorosa.

Amanhã peço um pouco mais de força e energia, talvez assim eu consiga.






"Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: "Tomara que as nossas vontades coincidam". Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender."
Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou de sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. Acredito que essa moça, no fundo, gosta dessas coisas. De se apaixonar, de se jogar num rio onde ela não sabe se consegue nadar. Ela não desiste e leva bóias. E se ela se afogar, se recupera. Estranho é que ela já apanhou demais da vida. Essa moça tem relacionamentos estranhos, acho que ela está condicionada a ser uma pessoa substituta. E quem não é? A gente sempre acha que é especial na vida de alguém, mas o que te garante que você não está somente servindo pra tapar buracos, servindo de curativo pras feridas antigas? A moça.. ela muito amou, ama, amará, e muito se machuca também. Porque amar também é isso, não? Dar o seu melhor pra curar outra pessoa de todos os golpes, até que ela fique bem e te deixe pra trás, fraco e sangrando. Daí você espera por alguém que venha te curar. As vezes esse alguém aparece, outras vezes, não. E pra ela? Por quem ela espera? E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente. Não por ser forte, e sim pelo contrário... por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração, na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda. Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo."

"Vamos dar espaço para o dia positivo, porque é um novo dia, um novo tempo e um novo sentimento." Bob Marley

"Hoje eu saí de casa tão feliz,
que nem me lembrei que em algumas horas
a tristeza bate, me sacode e me faz sentir dores
que eu não imaginava que continuavam ali."
Caio F. Abreu

sábado, 17 de julho de 2010



''Pessoalmente, gosto do céu cor de chocolate. Chocolate escuro, bem escuro. As pessoas dizem que ele condiz comigo. Mas procuro gostar de todas as cores que vejo — o espectro inteiro. Um bilhão de sabores, mais ou menos, nenhum deles exatamente igual, e um céu para chupar devagarinho. Tira a contundência da tensão. Ajuda-me a relaxar.''



[A menina que roubava livros]


''Depois que aprendi pensar por mim mesmo, nunca mais pensei igual aos outros. ''

Eu não sou fácil, não me vendo, não aceito migalhas, não gosto de metades.
Sou um império do bem e do mal.
Sou erótica, sou neurótica.
Sou boa, sou má.
Sou biscoito de polvilho, açúcar, sal, mousse de maracujá.
Só não sou um brinquedinho que alguém joga no canto do quarto
quando não quer mais brincar.
Sou um pacote, uma mala.
                                               Sou difícil de carregar.

perfeitoo

"Estar bem e feliz é uma questão de escolha e não de sorte ou mero acaso. É estar perto das pessoas que amamos, que nos fazem bem e que nos querem bem. É saber evitar tudo aquilo que nos incomoda ou faz mal, não hesitando em usar o bom senso, a maturidade obtida com experiências passadas ou mesmo nossa sensibilidade para isso. É distanciar-se de falsidade, inveja e mentiras. Evitar sentimentos corrosivos como o rancor, a raiva, e as mágoas que nos tiram noites de sono e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los. É valorizar as palavras verdadeiras e os sentimentos sinceros que a nós são destinados. E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível, aqueles que dizem as coisas da boca para fora ou cujas palavras e caráter nunca valeram um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las."
- Então, Charlie Brown, o que é o amor pra você?
- Em 1987 meu pai tinha um carro azul.
- Mas o que isso tem a ver com o amor?
- Bom, acontece que todos os dias ele dava carona para uma moça. Ele saía do carro, abria a porta pra ela, quando ela entrava ele fechava a porta, dava a volta pelo carro, e quando ele ia abrir a porta pra entrar, ela apertava a tranca. Ela fazia caretas e os dois morriam de rir. Acho que isso é amor.

(Peanuts, 1999)
"Sabe qual é o meu sonho secreto? Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia (…) E eu me limito a me surpreender com as circunstâncias da vida que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Constrange-me existir nesse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, tão esquivo, que o desejo tanto. Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia. Ainda creio que você, quando eu menos esperar, possa me chegar com um verso em atitude."
Aprendi que não importa o quanto eu me importe, algumas pessoas simplesmente não se importam
 
Aprendi que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-me de vez em quando. Mas eu preciso perdoá-la por isto. 

 
Aprendi que falar pode aliviar minhas dores emocionais.

Aprendi que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la.


Aprendi que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias.


Aprendi que eu posso fazer, em instantes, coisas das quais me arrependerei pelo resto da vida


Aprendi que o que importa não é o que eu tenho na vida, mas quem eu tenho na vida.


Aprendi que os membros de minha família são os amigos que não me permitiram escolher.


Aprendi que não tenho que mudar de amigos, e, sim, compreender que os amigos mudam.


Aprendi que as pessoas com quem eu mais me importava na vida me foram tomadas muito depressa.


Aprendi que devo deixar sempre as pessoas que amo com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejo.


Aprendi que as circunstâncias e o ambiente têm influência sobre mim, mas eu sou responsável por mim mesmo.


Aprendi que não devo me comparar aos outros, mas com o melhor que posso fazer.


Aprendi que não importa até onde eu chegue, mas para onde estou indo.


Aprendi que não importa quão delicado e frágil seja algo, sempre existem dois lados.


Aprendi que vou levar muito tempo para eu me tornar a pessoa que quero ser.


Aprendi que eu posso ir mais longe depois de pensar que não posso mais.


Aprendi que sou eu controlo meus atos ou eles me controlarão.


Aprendi que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário, enfrentando as conseqüências.


Aprendi que ter paciência requer muita prática.


Aprendi que existem pessoas que me amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.


Aprendi que meu melhor amigo e eu podemos fazer muitas coisas, ou nada, e termos bons momentos juntos.


Aprendi que a pessoa que eu espero que me pise, quando eu estiver caído, é uma das poucas que me ajudarão a levantar.


Aprendi que há mais dos meus pais em mim do que eu supunha.


Aprendi que quando estou com raiva, tenho direito de estar com raiva. Mas isto não me dá o direito de ser cruel.


Aprendi que só porque alguém não me ama do jeito que eu quero não significa que esse alguém não me ame com tudo que pode.


Aprendi que a maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que eu tive, e o que aprendi com elas, do que com quantos aniversários já celebrei.


Aprendi que nunca devo dizer a uma criança que sonhos são bobagens, ou que estão fora de cogitação. Poucas coisas são mais humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse em mim.


Aprendi que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, tenho que aprender a perdoar a mim mesmo.


Aprendi que não importa em quantos pedaços meu coração foi partido. O mundo não pára para que eu o conserte.


Apenas aprendi...



quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ô minha filha, as suas dores não são as maiores do mundo e nem vão ser. Sacode a poeira. Toma um banho de rio. Abre essas asas. Grita alto, chora baixo. Pula alto e cai de cara. Desenha toda a beleza do mundo. Compra uma caixa de lápis de cor e sai aí colorindo a vida."
Eu quis sentir o poder de abalar com a vida dele. Depois quis que ele voltasse direitinho pra casa e esquecesse que existe a fraqueza. Eu quis ele por uma aventura, uma risada, uma distração. Depois quis o colo dele para sempre. Como eu preciso ser amada meu Deus, pra parar de dar de bandeja o meu sorriso por aí."

(...)

"Eu tenho um milhão de motivos pra fugir de pensar em você, mas em todos esses lugares você vai comigo. Você segura na minha mão na hora de atravessar a rua, você me olha triste quando eu olho para o celular pela milésima vez, você sente orgulho de mim quando eu solto uma gargalhada e você vira o rosto se algum homem vem falar comigo. Você prefere não ver, mas eu vejo você o tempo todo."

(own...Puxa vida..)
Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre e sempre e pra sempre. E amanhã e depois. E de dia, e tarde, de madrugada. E não saber digerir tanto amor e tanto amor acabar lhe fazendo mal. Só mais um pouquinho, pensou. Uma lasquinha. Pra dormir feliz. Amanhã era amanhã. Depois ela resolvia..."

É néh..

"Mas tô me divertindo, ué. Não é isso que mandam a gente fazer? Quando a gente chora e escreve aquele monte de poesia profunda. Quando a gente se apaixona e tudo mais e enche o saco dos amigos com aquela melação toda. Não fica todo mundo dizendo pra gente parar de tanto drama e se divertir? Poxa, tô só obedecendo todo mundo."
Ele gosta dela. Não tem mais como fugir. É, dá medo. Ela deve estar com medo também. Gostar é começar o inferno tudo de novo. Mas ela, quem diria, escreve lá no texto que topa. Topa começar tudo de novo."
Aprendi o valor de uma família presente.
Aprendi o valor de verdadeiras amizades.
Aprendi o valor de, em um dia ensolarado, ir à praia, tomar uma água de côco e dar aquele mergulho.
Aprendi o valor de, em um dia chuvoso, chamar os amigos para assistir a um filme, comer uma pipoca e aquele tradicional brigadeiro de panela.
Aprendi a dar valor a comer aquela comida gordurosa ou aquela sobremesa suculenta sem culpa.
Aprendi a dar valor ao sorriso das pessoas assim como ao abraço das mesmas.
Aprendi que não se deve julgar as pessoas pela aparência ou por simples atitudes.
Aprendi que muito melhor do que se preocupar com a vida dos outros é se preocupar com a sua. Entretando, isso não exclui o fato de que não devemos ser individualistas, uma vez que pensar em fazer o melhor pros outros é tão reconfortante quando se vê que valeu a pena.
Aprendi que o essencial é estar bem consigo mesmo.
Aprendi o valor de comprar um brinco na praia com um hippie e ainda pechinchá-lo.
Aprendi que seus pais não necessariamente têm que estar juntos, mas sim presentes na sua vida.
Aprendi o valor de preservar e admirar a natureza.
Aprendi o valor de estar aberto pra novas amizades.
Aprendi o valor de ajudar o próximo sempre que pode.
Aprendi o valor do meu abrigo, do meu cobertor, da minha comida.
Aprendi o valor de valorizar as coisas mais simples da vida.
As pedras no caminho?ah, essas a gente chuta. Sorria, isso basta.
Eu não sei você, mas eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo.

~Bárbara Feital

"As Vezes construímos sonhos em cima de grandes pessoas... O tempo passa... e descobrimos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas pequenas demais para torná-los reais!"

"Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar.
Por isso não devemos chorar pelo que foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso nunca se vai para sempre."

"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é,e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles."


"Não preciso ter ambições. Só tem uma coisa que eu quero muito: que a humanidade viva unida... negros e brancos todos juntos."


"Se choras por não ter visto o pôr do Sol, as lágrimas não te deixarão ver as estrelas"

“prefiro perder a guerra e ganhar a paz”

"Seja feliz do jeito que você é, não mude sua rotina pelo o que os outros exigem de você simplesmente viva de acordo com o seu modo de viver."
"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."


*Bob Marley*

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A vida pode ser mais leve
Mais lúdica. Se eu não brincasse, enlouqueceria. 
Não posso nem sei ser essa imagem que tanta gente 
congelou a respeito do que é ser adulto. 
Passo longe desse freezer
Quero o calor da vida. 
Quero o sonho e a realidade melhor que ele puder gerar. Quero alguma inocência que não seja maculada. 
Quero descobrir coisas que não suspeito existirem e, 
que para minha surpresa, 
têm significado para o meu coração. 
Adulta, quero caminhar de mãos dadas, 
vida afora
, com a criança que me habita: 
curiosaarteiraespontânea.' 

E vinha depois também, insinuada aos poucos no meio da manhã, uma vontade de que alguém telefonasse, tocasse a campainha, chamasse lá embaixo, a princípio vaga, mas cada vez mais nítida, até chegar quase a ferir, feito uma dor, agulha, brasa. Nada acontecia. Aquela como uma vontade de ser feliz, de haver alguma ordem ou estar noutro lugar onde fosse possível sentar ao sol comendo maçãs, deixava também de ser como um estar-à-beira-de-qualquer-coisa-boa. Campainha e telefone mudos, a manhã a transformar-se em tarde, emergia venenosa a sufocação, vontade de fugir, de não ser quem era nem ter vivido nenhuma das coisas que vivera. Todo um passado, essa coisa que chamam de passado, desembocava ali naquele momento, em pleno centro das manhãs esbranquiçadas de silêncio."

O que eu queria de verdade, ele, definitivamente não sabia, não entendia ou simplesmente não fazia questão de entender.
E eu, sempre com muita pressa, até que demorei infinitivamente mais do que podia.
E, dizem por aí que quando começa mal, vai embora mal. E assim se foi.

Mas que alguém que tenha um dia escolhido pra mim na longa semana cheia de milhares de outros encontros escolhidos, ou não. Eu queria a intensidade, a prioridade.

Eu que nunca soube o que estar em cima do muro, minhas dúvidas sempre foram cheia de certezas. Não gosto de gente morna, que gosta mais ou menos, que não se entrega, que não se envolve, que mente pra agradar, ou para não ser desagradável.

Gosto da intensidade, do muito, ou quer ou não quer, sem meios termos. Amanhã não importa, mais o agora tem que saber. Pelo menos, funciona assim comigo.

Vivo plenamente. Sem meios termos. Fico muito triste, muito feliz, choro de mais, sorrio de gargalhadas. Amo de verdade, cultivo sentimentos, me dedico. Perco tempo com pessoas, acredito, confio, não me arrependo. Aprendo sempre, ensino algumas vezes. Valorizo.

Mas, nesse instante, queria alguém tão de verdade quanto tudo que eu acredito.