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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Faz de conta..

Não respondo teus e-mails, e quando respondo sou ríspido, distante, mantenho-me alheio: FAZ DE CONTA QUE EU TE ODEIO

Te encho de palavras carinhosas, não economizo elogios, me surpreendo de tanto afeto que consigo inventar, sou uma atriz, sou do ramo: FAZ DE CONTA QUE EU TE AMO.

Estou sempre olhando pro relógio, sempre enaltecendo os planos que eu tinha e que os outros boicotaram, sempre reclamando que os outros fazem tudo errado: FAZ DE CONTA QUE EU DOU CONTA DO RECADO.

Debocho de festas e de roupas glamurosas, não entendo como é que alguém consegue dormir tarde todas as noites, convidados permanentes para baladas na área vip do inferno: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO QUERO.

Choro ao assistir o telejornal, lamento a dor dos outros e passo noites em claro tentando entender corrupções, descasos, tudo o que demonstra o quanto foi desperdiçado meu voto:FAZ DE CONTA QUE EU ME IMPORTO.

Digo que perdôo, ofereço cafezinho, lembro dos bons momentos, digo que os ruins ficaram no passado, que já não lembro de nada, pessoas maduras sabem que toda mágoa é peso morto: FAZ DE CONTA QUE EU NÃO SOFRO.

Cito Aristóteles e Platão, aplaudo ferros retorcidos em galerias de arte, leio poesia concreta, compro telas abstratas, fico fascinada com um arranjo techno para uma música clássica e assisto sem legenda o mais recente filme romeno: FAZ DE CONTA QUE EU ENTENDO.

Tenho todos os ingredientes para um sanduíche inesquecível, a porta da geladeira está lotada de imãs de tele-entrega, mantenho um bar razoavelmente abastecido, um pouco de sal e pimenta na despensa e o fogão tem oito anos mas parece zerinho: FAZ DE CONTA QUE EU COZINHO.

Bem-vindo à Disney, o mundo da fantasia, qual é o seu papel? Você pode ser um fantasma que atravessa paredes, ser anão ou ser gigante, um menino prodígio que decorou bem o texto, a criança ingênua que confiou na bruxa, uma sex symbol a espera do seu cowboy:FAZ DE CONTA QUE NÃO DÓI.
(Martha Medeiros)






sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Não sei o que quero

“Não sei o que quero e,
quando descobrir, não preciso mais. 
Acho que quero entender. 
Quando escrevo, 
vou descobrindo,
aprendendo.
É um exercício de aprendizagem da vida.” 

"Sou composta por urgências, minhas alegrias são intensas, minhas tristezas absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos".

Um dia..

Um dia talvez você irá descobrir, a importância que uma pessoa pode fazer na sua vida.
Aquela pessoa que você vai encontrar sem procurar.
Alguém que você vai contar as horas para encontrar novamente, vai sentir medo disso, vai tentar fugir e vai perceber que é a melhor coisa que aconteceu nos ultimos tempos.

Vai dar adeus, e vai morrer de saudades. Vai querer encontrar no outro dia, e no outro e pensar que poderia passar a vida inteira com essa pessoa.

Vai gostar de passar tempo juntos, incansável, sempre será novidade aquela presença.
Vai ter assunto, coisas pra contar, e contar novamente, e achar graça disso. Vai discutir, e vai adorar..

E vai descobrir que o que tinha era muito pouco pra tudo o que pode ter...


domingo, 20 de dezembro de 2009

Nuncα me conformei com o fim de nαdα. Por mαis que eu sentisse que erα α horα. Por mαis que eu quisesse ou precisαsse me livrαr dαs coisαs. O “αcαbou” sempre chegα ou chegou como se eu jαmαis tivesse pαrαdo prα pensαr nele. Cruel, terrível e doloroso αlém de mim.







''Eu sou uma estranha pra mim mesma... Ah! Mas como é bom me auto apresentar e ter o prazer de me conhecer todos os dias...''

Quem me entenderia? Lispector!

“Em vez de me obter com a fuga, vejo-me desamparada, jogada num cubículo sem dimensões, onde a luz e a sombra são fantasmas inquietos. No meu interior encontro o silêncio procurado. Mas dele fico tão perdida de qualquer lembrança de algum ser humano e de mim mesma, que transformo essa impressão em certeza de solidão física. Se desse um grito – imagino já sem lucidez – minha voz receberia o eco igual e indiferente das paredes da terra. Sem viver coisas eu não encontrei a vida, pois? Mas, mesmo assim na solitude branca e limitada onde caio, ainda estou presa entre montanhas fechadas. (...) Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.”

 
“... a única verdade é que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é demais (...) Perco a consciência, mas não importa, encontro a maior serenidade na alucinação. É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.”

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vai saber..

Vai saber o que aconteceu. Só sei que não gosto, do fato de ainda pensar em você, mesmo que você nem se lembre mais.
Sonhei outra vez com você na noite passada, talvez tenha sido porque fiquei provocando os pensamentos com as lembraças que ficaram, única coisa que ficou. Fiquei tentando descobri quando foi que perdi a minha força e me rendi a isso.
Fiquei forçando meus pensamentos para viver de novo as coisas boas que sentia quando você estava por perto. Lembrei de como era bom, te-lo por perto, bem perto.
Mas não gosto de como estou agora, com essa estranha saudade..vontade..


Interrompendo as Buscas

ASSISTINDO AO ÓTIMO "CLOSER - Perto demais" (com a música de Damien Rice), me veio à lembrança um poema chamado "Salvação", de Nei Duclós, que tem um verso bonito que diz: "Nenhuma pessoa é lugar de repouso". Volta e meia este verso me persegue, e ele caiu como uma luva para a história que eu acompanhava dentro do cinema, em que quatro pessoas relacionam-se entre si e nunca se dão por satisfeitas, seguindo sempre em busca de algo que não sabem exatamente o que é. Não há interação com outros personagens ou com as questões banais da vida. É uma egotrip que não permite avanço, que não encontra uma saída - o que é irônico, pois o maior medo dos quatro é justamente a paralisia, precisam estar sempre em movimento. Eles certamente assinariam embaixo: nenhuma pessoa é lugar de repouso.

Apesar dos diálogos divertidos, é um filme triste. Seco. Uma mirada microscópica sobre o que o terceiro milênio tem a nos oferecer: um amplo leque de opções sexuais e descompromisso total com a eternidade - nada foi feito pra durar. Quem não estiver feliz, é só fazer a mala e bater a porta. Relações mais honestas, mais práticas e mais excitantes. Deveria parecer o paraíso, mas o fato é que saímos do cinema com um gosto amargo na boca.

Com o tempo, nos tornamos pessoas maduras, aprendemos a lidar com as nossas perdas e já não temos tantas ilusões. Sabemos que não iremos encontrar uma pessoa que, sozinha, conseguirá corresponder 100% a todas as nossas expectativas ¿ sexuais, afetivas e intelectuais. Os que não se conformam com isso adotam o rodízio e aproveitam a vida. Que bom, que maravilha, então deveriam sofrer menos, não? O problema é que ninguém é tão maduro a ponto de abrir mão do que lhe restou de inocência. Ainda dói trocar o romantismo pelo ceticismo, ainda guardamos resquícios dos contos de fada. Mesmo a vida lá fora flertando descaradamente conosco, nos seduzindo com propostas tipo "leve dois, pague um", também nos parece tentadora a idéia de contrariar o verso de Duclós e encontrar alguém que acalme nossa histeria e nos faça interromper as buscas.

Não há nada de errado em curtir a mansidão de um relacionamento que já não é apaixonante, mas que oferece em troca a benção da intimidade e do silêncio compartilhado, sem ninguém mais precisar se preocupar em mentir ou dizer a verdade. Quando se está há muitos anos com a mesma pessoa, há grande chance de ela conhecer bem você, já não é preciso ficar explicando a todo instante suas contradições, seus motivos, seus desejos. Economiza-se muito em palavras, os gestos falam por si. Quer coisa melhor do que poder ficar quieto ao lado de alguém, sem que nenhum dos dois se atrapalhe com isso?

Longas relações conseguem atravessar a fronteira do estranhamento, um vira pátria do outro. Amizade com sexo também é um jeito legítimo de se relacionar, mesmo não sendo bem encarado pelos caçadores de emoções. Não é pela ansiedade que se mede a grandeza de um sentimento. Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso chama-se trégua. Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernos ou eternos, fizeram um do outro seu lugar de repouso. Preguiça de voltar à ativa? Muitas vezes, é. Mas também, vá saber, pode ser amor.



Sumi..



Sumi porque só faço besteira em sua presença, fico mudo
quando deveria verbalizar, digo um absurdo atrás do outro quando
melhor seria silenciar, faço brincadeiras de mau gosto e sofro
antes, durante e depois de te encontrar.
Sumi porque não há futuro e isso não é o mais difícil de
lidar, pior é não ter presente e o passado ser mais fluido que o ar.
Sumi porque não há o que se possa resgatar, meu sumiço é
covarde mas atento, meio fajuto meio autêntico, sumi porque
sumir é um jogo de paciência, ausentar-se é risco e sapiência,
pareço desinteressado, mas sumi para estar para sempre do seu
lado, a saudade fará mais por nós dois que nosso amor e sua
desajeitada e irrefletida permanência.

Saudades Dói..

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Dóem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.


[Martha Medeiros]


Dar não é fazer amor..

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...
Te chama de nomes que eu não escreveria...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar....
Sem querer apresentar pra mãe...
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral...
Te amolece o gingado...
Te molha o instinto.
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem
esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.

Mas dar é dar demais e ficar vazio.
Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar
o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:
"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar.
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho...
É não ter alguém para ouvir seus dengos...
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.

Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar

Experimente ser amado...


[Luiz Fernando Verissimo]
 


sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

A verdadeira história


As músicas dizem por mim...

Certa vez ouvi alguém dizer pra mim
Que quando o amor é de verdade não tem fim
Mas ao sentir com a razão
O medo vem no coração
Saber que tudo que é bom
Acaba um dia
Saber também que a vida
Não é fantasia
Mas sei que posso te perder
Sem antes namorar você
Vou fazer de conta que foi viajar
E pra fazer surpresa, depois vai voltar
De vez em quando é bom mentir pro coração
Assim é bem mais fácil aceitar então. [Sandy e Jr.]

Eu tento te esquecer
Mas tudo que eu escrevo
É sobre você
Eu não posso me enganar
Fingir que estou bem
Porque não estou
Preciso de você
Preciso de você
Essa noite..[Nx0]






 Só vou querer ter você aqui
Sorrindo te dar meu amor assim
É claro que a vida ensina a gente a ser feliz
E vou te amar louco de paixão
Se ainda me quer cheia de prazer
Eu sou um barco a vela e você é o vento que leva
Meu coração..[Ivete]


Eu procurei em outros corpos encontrar você
Eu procurei um bom motivo pra não, pra não falar
Procurei me manter afastado
Mas você me conhece eu faço tudo errado, tudo errado
Fim de semana, sei lá vou viajar
Vou me embalar, vou dar uma festa
Eu vou tocar um puteiro
Eu vou te esquecer, nem que for..[C. B.]

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

"Não deixa de ser curioso que eu creia irracionalmente
que poderia ter sido melhor,
e que isto baste para me amargurar e me conformar.
Para mim significa uma espécie de fruição lenta imaginar
as prováveis prolongações de certas dúvidas do passado
e fantasiar como teria sido este presente se
em um outro momento eu tivesse decidido por outro rumo.
Mas existe verdadeiramente outro rumo?
Na verdade, só existe a direção que tomamos.
O que poderia ter sido não conta. Ninguém aceita essa moeda;
nem eu."


[Mario Benedetti]


quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Sossega..






Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.
Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!
Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.


[Fernando Pessoa]

 Sossega...
Ainda não sei bem ao certo quando  tudo começou...Só sei que o coração ficou inquieto, doente, não era felicidade.
Deve ter começado quando passei desprevenida por você, e deixei todos aqueles pensamentos irem adiante. Não eram real.
Pode ter sido  naquele dia em que te olhei, deixei você falar demais, ao ponto de so querer.
Quando parei de fugir de pessoas como você, pensado que me faria bem, mas não fez.
Enfim, ontem foi o dia que disse que não, o dia em que parei de pensar como antes, o dia em que voltei a comer como gente, e não sentir mais aquelas coisas na barriga, o dia em que não podia mais pensar em você.
Foi quando vi algo diferente em você. Com olhar distante e indiferente, poucas palavras e ainda assim rudes, gestos "grosseiros" e essa falsa auto confiança de alguém que só se esconde.
Por isso, sossega...

Apesar de...

"Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de.
Apesar de, se deve comer.
Apesar de, se deve amar.
Apesar de, se deve morrer.

Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de
que nos empurra para a frente.
Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita
foi a criadora de minha própria vida.
Foi apesar de que parei na rua e fiquei
olhando para você enquanto você esperava um táxi.
E desde logo desejando você,
esse teu corpo que nem sequer é bonito,
mas é o corpo que eu quero.

Mas quero inteira, com a alma também.
Por isso, não faz mal que você não venha,
esperarei quanto tempo for preciso."

[Clarice Lispector]

É um doce..


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Ela vai aprendendo...

Ela ainda não conseguiu crescer, e nem quer, vive intensamente como quem vai morrer amanhã.
Ela não sabe fingir, não sabe disfarçar, não sabe agir levianamente...

Tem tanto medo da vida, das pessoas, das decepções, mesmo assim, ela arrisca, as vezes o fim é trágico, mas não se arrepende..



Está aprendendo a viver, não quer saber tudo, só gostaria de sentir.
Ela que um dia acordou e percebeu que tinha perdido algumas coisas, algumas pessoas, alguns amores..

Pensou que ia morrer num dia, e no outro nem lembrava mais..


Ela não quer passar pela vida..Quer ser melhor, quer aprender, e está aprendendo, mesmo errando tanto..


Ela que se apaixona, mais procura ainda algo maio na vida.
Ela que ja chorou a noite inteira por algo que perdeu, mas acordou leve.
Ela vive em outro "mundo", não gosta muito de pessoas, mas dedica-se sem se mostrar.


Ela que só quer encontrar...


Quem não dá assistência, abre concorrência

Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.

Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.

Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.

Mas o que seria uma "mulher moderna"?

A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...

É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...

É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:

- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.

- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.

- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...

- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????

Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.

- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.

Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.

- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...

Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.

Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!

(Arnaldo Jabor)

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Voce é...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.

Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.  [Martha Medeiros]





sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eu sei, mas não devia

Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.

A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.

A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.

A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.

A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma.

(1972)

 

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mario entende..

Felicidade Real

.A princípio bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos. Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis. Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas. E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo.. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar a luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão... Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista. Ter um parceiro constante pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor próprio. Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo.
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade. Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem
almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno. Olhe para o relógio: hora de acordar É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras,
demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos
fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso
coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.

(Mário Quintana)

Aprendendo...

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.


Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.


Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não para para que você o conserte.


Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.


[William Shakespeare]
























Vou aprendendo...


Quantas vezes falei que estava livre disso que senti..Queria tanto que nem sei...
Queria poder falar sem medo,
Olhar sem vergonha que você descubra,
Coragem pra tentar..Mas não tenho..


Parecia tão óbvil, talvez não fosse importante..
Então pra que sentir isso, 
É incontrolável,
Talvez dure hoje, amanhã..talvez até semana que vem,
Até eu perceber que era importante apenas pra mim..


Queria tanto ter tentado...
Mas, agora foi..


Disse que tentaria...mas não..
Essa imaginação que faz planos, que sonha com o que não pode acontecer,
com o que não volta mais, com aquilo que podia ter sido..


Preciso de alguns dias..tirar isso da cabeça, das lembranças...


Mesmo não querendo..Um dia eu aprendo...Ainda não foi dessa vez..


 Mudaram as estações, nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente...

Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa...



sábado, 14 de novembro de 2009

100 coisas para se fazer antes de morrer..

Em negrito as coisas que já fiz !…segue a lista.

1. Criou seu próprio blog.

2. Dormiu sob as estrelas.

3. Tocou numa banda.

5. Viu uma chuva de meteoros.

6. Doou mais do que podia pra caridade.

7. Foi para a Disney.

8. Escalou uma montanha.

9. Segurou um louva-deus.

10. Cantou solo.

11. Pulou de bungee jump.

12. Visitou Paris.

13. Viu uma tempestade de raios no mar.

14. Aprendeu uma forma de arte sozinho.

15. Adotou uma criança.

16. Teve infecção alimentar.

17. Visitou a Estátua da Liberdade ou o Cristo Redentor.

18. Cultivou seus próprios vegetais.

19. Viu a Monalisa na França.

20. Dormiu num trem-leito.

21. Participou de uma luta de travesseiros.

22. Viajou pedindo carona.
 

23. Faltou por estar doente quando não estava.

24. Construiu um forte de neve.

25. Segurou um carneiro.

26. Mergulhou pelado.

27. Correu uma maratona.

28. Se escondeu em uma gôndola em Veneza.

29. Viu um eclipse total.

30. Viu o nascer e o pôr-do-sol.

31. Fez um home-run.

32. Esteve em um cruzeiro.

33. Viu as Niagara Falls ao vivo.

34. Visitou o lugar onde seus ancestrais nasceram.

35. Viu uma comunidade Amish.

36. Aprendeu uma língua nova sozinho.

 37. Teve dinheiro o bastante pra ficar realmente satisfeito.

38. Viu a Torre Inclinada de Pisa.

39. Escalou nas rochas.

40. Viu “David” de Michelangelo.

41. Cantou karaokê.

42. Viu um géiser em erupção.

43. Pagou uma refeição para um estranho.

44. Visitou a África.

45. Andou na praia à luz da lua.

46. Foi transportado por uma ambulância.

47. Teve um retrato seu pintado.

48. Pescou no alto-mar.

49. Viu a Capela Sistina.

50. Esteve no topo da Torre Eiffel em Paris.

51. Mergulhou ou fez snorkel.

52. Beijou na chuva.

 53. Brincou na lama.

54. Foi à um cinema drive-in.

55. Foi ao cinema.

56. Visitou a Muralha da China.

57. Abriu seu próprio negócio.

58. Teve aula de artes marciais.

59. Visitou a Rússia.

60. Trabalhou em uma cozinha do sopão.

61. Vendeu biscoitos de escoteiras.

62. Admirou as baleias.

63. Ganhou flores sem motivo.

64. Doou sangue.

65. Pulou de pára-quedas.

66. Visitou um campo de concentração nazista.

67. Teve um cheque devolvido.

69. Salvou um brinquedo de infância.

70. Visitou o Lincoln Memorial.

71. Comeu caviar.

72. Fez um quilt.

73. Foi até Times Square.

74. Conheceu os Everglades.

75. Foi demitido.

76. Assistiu à mudança de guardas em Londres.

77. Quebrou um osso.

78. Andou em uma motocicleta de corrida.

79. Viu Grand Canyon ao vivo.

80. Publicou um livro.

81. Vistou o Vaticano.

82. Comprou um carro zero.

83. Andou em Jerusalém.

84. Teve uma foto sua no jornal.
 

85. Leu a Bíblia inteira.

86. Visitou a Casa Branca.

87. Matou e preparou um animal para comer.

88. Teve catapora.

89. Salvou a vida de alguém.

90. Participou de um júri.

91. Conheceu alguém famoso.
 

92. Participou de um clube do livro.
 

93. Perdeu um ente querido.

94. Teve um bebê.

95. Viu o Alamo ao vivo.

96. Nadou no Great Salt Lake.

97. Processou alguém ou foi processado.

98. Teve um celular.
 

99. Foi picado por uma abelha. 

100. Foi ao Canal do Panamá.

Com o Tempo você descobre que..

Chorar não resolve, falar pouco é uma virtude,
aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoismo.
Para qualquer escolha se segue alguma consequência,
vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez,
não faz duas necessariamente,
mas quem faz dez, com certeza faz onze.

Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível.
Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida,
o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente,
não é preciso perder pra aprender a dar valor,
e os amigos ainda se contam nos dedos.

Aos poucos você percebe o que vale a pena,
o que se deve guardar pro resto da vida,
e o que nunca deveria ter entrado nela.

Não tem como esconder a verdade,
nem tem como enterrar o passado,
o tempo sempre vai ser o melhor remédio,
mas seus resultados
nem sempre são imediatos.


[Charles Chaplin]

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Feriado chegando..

Se a vida gasta em você

Te faz de pano de chão
Fica tranquilo porque nada é em vão
E o que se tem a fazer
É relaxar e beber
Trocar uma idéia com os amigos no BG

Gastar a onda no céu
E o dinheiro em motel
E lembrar sempre de agradecer por
Tudo vai virar passado no futuro
E dessa vida não se leva nada

Felicidade é um fim de tarde olhando o mar,
E a gravidade não te impede de voar
Longe de toda negatividade
A onda boa se propaga no ar

A boa é se divertir
Lançar mais uma tattoo
Mandar os problemas e geral tomar no cu

Vou me largar no sofá
Tomar um mate limão
Reflito um pouco e chego a uma conclusão
Nada brilha mais que a vibe da tua alma

O bem e o amor superam tudo
E quando o sol invade os olhos
É só pra te lembrar
Que o bom da vida não tem preço
É hora de acordar

Felicidade é um fim de tarde olhando o mar
E a gravidade não te impede de voar
Perto de toda positividade
A onda boa se propaga no ar.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Ame..

[...]Quem espera demais

sofre e, sofrendo, deixa de ser

alegre, igual, criança...

Sem soltar a criança,

nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo.

Derrube as cercas da

opinião alheia.

[...]Para quem ama,

toda a atenção é pouca.[...]
Não teorize, AME.

Siga o destino dos seus

sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo,

principalmente, de tudo

o que você teme:

a sinceridade, não

dar certo, depois vir a sofrer
(a gente sofre de qualquer jeito),
Abrir o coração, contar a

verdade do amor que sente.
Jogue pro alto todas as

jogadas, estratagemas,

golpes, espertezas, atitudes

sabidamente eficazes
(não é sábio ser sabido,

não é sábio enganar ou

esconder, pensando

em poupar ao outro)
Seja apenas você,
No auge da sua emoção e carência,

exatamente aquele VOCÊ

que a vida impede de ser.

Seja você cantando desafinado[...]
Amor, ensaio do enigma - Artur da Távola




Já...

Já escondi um amor com medo de perdê-lo,



já perdi um amor por escondê-lo.


Já segurei nas mãos de alguém por medo,


já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.






Já expulsei pessoas que amava de minha vida,


já me arrependi por isso. Já passei noites chorando


até pegar no sono, já fui dormir tão feliz,


ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.






Já acreditei em amores perfeitos,


já descobri que eles não existem.


Já amei pessoas que me decepcionaram,


já decepcionei pessoas que me amaram.






Já passei horas na frente do espelho tentando


descobrir quem eu sou!


Já tive tanta certeza de mim,


ao ponto de querer sumir...


já menti e me arrependi depois,


já falei a verdade e também me arrependi.






Já fingi não dar importância


às pessoas que amava,


para mais tarde chorar quieta em meu canto.


Já sorri chorando lágrimas de tristeza,


já chorei de tanto rir...






Já acreditei em pessoas que não valiam a pena,


já deixei de acreditar nas que realmente valiam.






Já tive crises de riso quando não podia.


Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.






Já senti muita falta de alguém,


mas nunca lhe disse.






Já gritei quando deveria calar,


já calei quando deveria gritar.


Muitas vezes deixei de falar o que penso


para agradar uns, outras vezes falei o que


não pensava para magoar outros.






Já fingi ser o que não sou para agradar uns,


já fingi ser o que não sou para desagradar outros.


Já contei piadas e mais piadas sem graça,


apenas para ver um UM AMIGO FELIZ.






Já inventei histórias com final feliz para dar esperança


a quem precisava. Já sonhei demais, ao ponto de


confundir com a realidade. Já tive medo do escuro.






Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer,


já me reergui inúmeras vezes


achando que não cairia mais.






Já liguei para quem não queria


apenas para ligar para quem realmente queria.






Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo


de um pesadelo, mas ela não apareceu


e foi um pesadelo maior ainda.






Já chamei pessoas próximas de "AMIGO" e


descobri que não eram. Algumas pessoas nunca


precisei chamar de nada e sempre


foram e serão especiais para mim.






Não me dêem fórmulas certas, porque eu não


espero acertar sempre... Não me mostre o que


esperam de mim, porque vou seguir meu coração!






Não me façam ser o que não sou,


não me convidem a ser igual,


porque sinceramente sou diferente!






Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras,


não sei voar com os pés no chão.


Sou sempre eu mesma, mas com certeza não


serei a mesma pra SEMPRE!






Você pode até me empurrar de um penhasco


que eu vou dizer:






- E daí? EU ADORO VOAR!






[Clarisse Lispector]